Casa França Brasil abrigará apresentações do festival internacional “Dança em trânsito”

A Casa França Brasil, equipamento da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, receberá apresentações do primeiro Festival Internacional de Dança Contemporânea Brasileira, o Dança em Trânsito, de 23 a 27 de agosto. A Casa França Brasil é um polo de difusão de cultura e referência em arte contemporânea. As inscrições para o “Dança em trânsito” estão abertas e podem ser feitas pelo e-mail: workshop.dancaemtransito@gmail.com.

O Dança em Trânsito celebra sua 15ª edição reafirmando os números superlativos que têm marcado sua trajetória até aqui. Este ano, 21 trabalhos (doze inéditos no país), de sete companhias brasileiras e outras sete estrangeiras – das quais quatro estarão se apresentando pela primeira vez no Brasil –, fazem parte da programação que ocupará centros culturais e teatros, além de espaços públicos.

Além da programação de espetáculos, que passa pela Casa França Brasil, Armazém da Utopia, Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Teatro Sesc Ginástico e Teatro Cacilda Becker, o festival terá quatro residências de intercâmbio, com oficinas de criação no Sul – Entre Rios do Sul (RS), Capivari de Baixo (SC) e Alto Bela Vista (SC) – e mais uma em Paris. No Rio, o Cacilda Becker abriga três workshops gratuitos, de 23 a 25 de agosto, ministrados respectivamente por Edmond Russo, da companhia francesa Affari Esteri; Flávia Tápias, coreógrafa, bailarina e diretora do Grupo Tápias – companhia associada ao Espaço Tápias e todas as suas produções – e Gaétan Jamard (França) e por Hector Plaza e Agnes Sales (Espanha).

A ocupação das ruas acontece no domingo de encerramento, dia 27 de agosto, com apresentações que começam às 11h no Armazém da Utopia, atravessam a Orla Conde até o Museu do Amanhã e chegam, no início da noite, à Casa França-Brasil e ao CCBB. Serão, ao todo, dez espetáculos de dez artistas e companhias, espalhados em uma área de cerca de 2km. Uma delas é a Ana Vitória Dança Contemporânea, com sede em Porto, Portugal, que dará seguimento à proposição Cabeça Coletiva (1974), de Lygia Clark, em que a obra é conduzida pela rua em um acontecimento performático e itinerante.

A proposta é uma interação com o público, que, do Armazém Utopia até o Museu do Amanhã, será convidado a participar, colocando ou retirando objetos pessoais, como canetas, bilhetes, cigarros e embalagens nos nichos que compõem a cabeça.

O Dança em Trânsito é um festival internacional de dança contemporânea que tem por objetivo valorizar, promover e democratizar esta expressão artística, seja pelo intenso intercâmbio entre artistas e companhias do Brasil e do exterior, como também pela itinerância, percorrendo desde as grandes cidades até pequenas localidades no interior do Brasil, em teatros ou espaços públicos.

Sua atuação abrange ainda residências artísticas, com oficinas de criação, e workshops, abrindo canais para novos talentos da dança, e a formação de plateias, estimulando o interesse pelas artes e pela dança. O festival é parte do projeto Ciudades Que Danzan, que reúne 41 cidades em diversas partes do mundo com o intuito de difundir a dança contemporânea. Desde a sua criação, o Dança em Trânsito já apresentou mais de 80 companhias de 16 países em 18 cidades de nove estados brasileiros, para um público de mais de 40 mil pessoas.

 

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