Edinho Santa Cruz apresenta “Jogo do Silêncio” ao público carioca

Após passar pelas cidades de São Paulo e Curitiba, chegou a vez dos fãs cariocas serem contemplados com o novo trabalho de Edinho Santa Cruz. O músico, cantor e compositor, que sempre foi conhecido pelas suas diversas facetas musicais, se apresenta no dia 14 de Outubro, na Sala Cecília Meireles.

Com o intuito de marcar seus 54 anos de carreira, desta vez Edinho traz um projeto totalmente autoral e bem diferente de tudo o que já fez, mostrando ao público algumas composições instrumentais inspiradas em sua própria história, além de grandes mestres da música como Villa-Lobos, Zequinha de Abreu, Dilermando Reis, Pixinguinha, Luiz Bonfá e Tom Jobim.

O Cult Magazine conversou com o músico e trouxe, com exclusividade, grandes curiosidades sobre o projeto. Confira!


Seu trabalho é bastante conhecido por causa dos seus outros projetos que trazem memórias de clássicos da música nacional e internacional, misturando diversos estilos, etc. Agora com “Jogo do Silêncio”, você está mergulhando de cabeça em algo diferente do que você já vinha fazendo ao longo de sua carreira, então como foi que surgiu a ideia do projeto?
A ideia deste projeto surgiu do desejo de mostrar ao público algumas de minhas composições instrumentais que traduzem momentos muito significativos da minha vida. Com o incentivo da minha família e meus amigos, idealizei “Jogo do Silêncio” em busca desse sonho.

Você já passou por algumas cidades com o espetáculo, mas agora está se aproximando o dia da apresentação no Rio de Janeiro. Quais as suas  expectativas? E o que os cariocas podem esperar desse show?

Tenho certeza que será tão maravilhoso como os outros. Acredito que cada cidade tem suas particularidades, mas eu espero que a minha música também toque o coração do público carioca. Inclusive, no concerto eu toco uma música que compus em homenagem ao Rio, numa época em que vivi aqui com a minha família. Guardo lembranças maravilhosas desta cidade que me acolheu com tanto carinho, me inspirou bastante e foi onde também compus alguns temas de novelas. Sem dúvidas, o Rio faz parte da minha história.

Além disso, a apresentação será ao lado da Orquestra Sinfônica Cesgranrio, que é formada por jovens e já possui uma trajetória bacana no meio musical. O que você acha que isso representa para esta gravação, especificamente, e também para a sua carreira?

Quando idealizei “Jogo do Silêncio”, mais do que apresentar minhas composições instrumentais, eu queria mostrar ao público o quanto a música transformou a minha vida e a vida de muitos jovens e crianças. O DVD e CD foram gravados no Teatro Alfa e lançados na Sala São Paulo, com a Orquestra Sinfônica Heliópolis. No Rio de Janeiro, eu não queria que fosse diferente. Foi por isso que eu escolhi, com muito carinho, a Orquestra Sinfônica Cesgranrio para se apresentar ao meu lado, sendo formada apenas por jovens músicos. Eu acredito que o nosso país seria muito melhor se tivéssemos mais espaços como a Fundação Cesgranrio e o Instituto Baccarelli.  Em 54 anos de carreira, posso dizer que vivenciei muitos momentos marcantes, mas este talvez seja o mais feliz. Apresentar algumas das minhas composições ao lado de orquestras formadas por músicos tão novos representa uma energia renovada e um verdadeiro sonho realizado.

E depois de “Jogo do Silêncio”, já existem outros novos projetos em mente? 

Por enquanto, o meu objetivo agora é levar o projeto “Jogo do Silêncio” para outras cidades brasileiras. Quero mostrar àqueles que tem o sonho de trilhar por este caminho e que é possível viver de música no nosso país. Também gostaria de mostrar aos nossos governantes que a música tem o poder de transformar a vida de crianças, jovens e, até mesmo, de seus familiares. Basta proporcionar incentivo e oportunidades.

Por Jessica Coccoli

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