Editora Penalux traz diversas sugestões de livros para o halloween

Todo ano, o Halloween é sempre a mesma coisa. Quando se aproxima o dia 31 de outubro, as emissoras de TV começam a exibir os filmes com os mesmos vilões: Freddy Krueger, Jason, Brinquedo Assassino, Drácula, Frankenstein, Hannibal Lecter entre outros. Mas se você quer sair dessa rotina e fugir do básico, fique atento às dicas de obras primas do terror que poucos falam.

Um deles é o livro de ficção “O grande deus Pã”, do galês Arthur Machen. Publicado pela editora Penalux e traduzido pela primeira vez no Brasil, a obra mostra as consequências decorrentes de um experimento neurológico, conduzido por um leigo inescrupuloso, para quem – e também a tantos outros – o desejo de “olhar por sob o véu” acarreta um preço amargo.

A história acontece no período vitoriano, em Londres, após a ocorrência de uma série de suicídios, dos quais ninguém sabe o motivo. O único elo em comum é uma mulher enigmática, que atrai e horroriza os homens à sua volta. Para tentar desvendar o que está acontecendo, o leitor acompanha alguns personagens: Sr. Clarke, Dr. Raymond, Villiers e Austin, todos frequentadores da alta sociedade.

Outro importante clássico é o “Assovie que virei: histórias de fantasmas”, de M.R. James, que nunca teve uma coletânea sua traduzida no país. Os contos desse livro instauram um clima de mistério e horror, combinando situações e personagens cotidianas com temas eruditos, como mausoléus, tumbas e templos. A leitura transmite um sentimento de arrepio, horror e mistério, ao adentrar histórias que sutilmente o levam para um mundo sombrio de conhecimentos secretos.

Segundo os editores Tonho França e Wilson Gorj, M.R. James e Artur Machen são uns dos autores mais respeitados pelos cultores da literatura gótica mundial, tendo influenciado mestres de renome, como H.P. Lovecraft e Stephen King.

E para quem gosta de mistérios, “Na Garupa do Besouro”, de J.P. Effting, é um prato cheio. Com personagens do senso comum no meio de pequenas narrativas com cenários simples e cotidianos, o livro traz enredos aterrorizantes e sombrios. A obra ainda aproxima o leitor do desconhecido e do terror nas situações mais simplórias que possamos imaginar.

Ainda para quem quer curtir obras de terror de escritores brasileiros, tem “O demônio de cada um”, coletânea de contos de autores paraibanos organizada por Bruno Gaudêncio, e o livro de contos da escritora e jornalista Vivian de Moraes: “Satan me tirou para dançar”, que não é necessariamente uma obra de Terror, mas nem por isso deixa de causar assombros.

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