Graveyard faz show em Lisboa no mês de novembro

Digam o que disserem, o rock’n’roll nunca vai morrer – não enquanto houver jovens a descobrir a coleção de discos dos pais e dos irmãos mais velhos, pelo menos. E, verdade seja dita, nenhum gênero musical algum dia morrerá enquanto houver gente a manter a chama viva, músicos que mantenham a esperança em relação a algo em que acreditam com convicção. Contra-argumentos a esta afirmação são mais que muitos, incluindo o fato de, hoje em dia, a quantidade de música produzida ser inversamente proporcional à capacidade de atenção do público, não deixando que ninguém se foque numa só banda. Por outro lado, há defensores da teoria de que o rock’n’roll já não pode ser considerado “puro”. Pois bem, ouvindo canções como «Uncomfortably Numb», «The Apple and The Tree» ou «Goliath» é difícil crer que alguém acredite realmente nisso. O verdadeiro rock, nas mãos de bandas como a GRAVEYARD, não está morto… Longe disso, na verdade – está mais saudável que nunca. No próximo dia 25 de Novembro, a banda sueca, a viver uma segunda vida depois de um breve hiato, vai prová-lo, ao vivo e a cores, quando subir ao palco do Lisboa Ao Vivo, para um há muito aguardado espetáculo em nome próprio em solo lusitano.
Antes de terem a sua própria marca de cerveja, de ganharam um Grammy para melhor álbum de hard rock na Suécia, de tomarem de assalto por três vezes a tabela de vendas da Billboard e de figurarem em várias listas dos “melhores discos de 2011” com «Hisingen Blues», já os GRAVEYARD tinham captado a atenção do influente jornalista David Fricke, da Rolling Stone, no SXSW de 2008. “Eles apanharam totalmente de surpresa dezenas de pessoas”, afirmou Fricke na altura. Não é, de resto, muito difícil perceber o porquê. Com os seus riffs em uníssono e carregados de fuzz orgânico, malabarismos rítmicos e orelhas bem sintonizadas na criação de melodias e refrães que ficam de imediato na memória, o quarteto de Gotemburgo afirmou-se como uma das mais geniais, e bem-sucedidas, propostas saídas da cena retro rock’n’roll escandinava. Evocando o saudoso espírito que caracterizou muita da música feita com guitarras na transição da década de 60 para a de 70, os jovens músicos estabeleceram reputação sólida com uma sequência de quatro discos exemplares e, atualmente, são um nome incontornável nesta tendência revisionista que tantos seguidores tem reunido nas primeiras décadas do novo milénio.
Refutando fronteiras e limitações estilísticas, desde a sua formação há pouco mais de uma década, os GRAVEYARD criaram um som único, que inclui todos os estilos do rock e os destaca no meio da avalanche de propostas do mesmo género. Do rock clássico aos blues, passando pelo jazz ou pela folk – neste caso estes rótulos estanques pouco importam, na verdade – o quarteto tem o dom de soar sempre autêntico, quase como se os músicos tivessem nascido na década errada. Apoiados num versátil leque de referências, são daquelas bandas que não dão um ponto sem nó e servem o ouvinte com uma ampla gama de emoções, espelhadas em canções belas, capazes de encantar o mais empedernido apreciador de rock clássico. Nascidos na encruzilhada em que o Black Sabbath se encontra com os Rolling Stones, Free, Led Zeppelin e Janis Joplin, o GRAVEYARD apoia-se em riffs e melodias de tirar o fôlego para conduzir o seu público numa visita guiada ao universo perdido da verdadeira musicalidade.
Os bilhetes para o show custam 20€, e estão à venda desde 28 de Julho nos locais habituais.

 

 

 

Mais informações no site Prime Artists.

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