Pesquisa revela que a música pop tem se tornado deprimente

Se estudos apontaram que nas cinco últimas décadas a música se tornou mais alta e vigorosa, outros especialistas formularam uma teoria afirmando que a música pop está mais depressiva.

Publicado pela revista Psychology of aesthetics, creativity, and the arts, as músicas de um tempo para cá se tornaram mais tristes e melancólicas.
Logo, com base nas listas das paradas de sucesso da Billboard, o estudo analisou o ritmo e o tempo das 1010 músicas mais populares surgidas entre 1965 e 2009. Segundo a revista NME, os pesquisadores Glenn Schellenberg e Christian von Scheve concluiram algo que na verdade já sabíamos: canções felizes geralmente possuem um ritmo mais acelerado, enquanto as faixas tristes são mais lentas e apresentam maior incidência de acordes menores. Porém, o número de músicas gravadas em tons menores quase dobrou nos últimos 50 anos.

O consumisto e a busca pelo individualismo cultural parecem ser os fatores responsáveis pelo “entristecimento” da música. Os pesquisadores também apontam que o consumidor atual aprensenta um perfil ansioso para mostrar que é provido de “um gosto musical sofisticado”, que faz com que as composições mais agitadas, sejam deixadas de lado por parecerem ingênuas, superficiais e juvenis.

Adele por exemplo, já esteve no topo da Billboard, será que estamos dando preferência a mais músicas do gênero?

 

Por Juliana L. Farias

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