Em uma noite de Sábado, na Lapa, centro boêmio do Rio de Janeiro, uma banda de Brasília porém muito querida por todos, os Raimundos , comemoravam seus 20 anos de carreira.
Por volta das 22 horas a fila já se formava em frente do Circo Voador, casa muito famosa por abrigar diversos tipos de públicos desde 1982.
A abertura da noite ficou por conta de outra banda de Brasília, a Dona Cislene, que fez um show rápido, de 30 minutos, mas que agradou bastante o público que começava a lotar a casa.
Tocando um autêntico rock pesado porém melódico e divertido a banda tocou as principais faixas do CD “Um Brinde Aos Loucos “, lançado em Agosto do ano passado.
Logo em seguida o palco o palco mudou totalmente coma entrada dos cariocas da banda Gangrena Gasosa . Formada em 1990, iniciou sua carreira abrindo um show do Ratos de Porão, tem um estilo miuto próprio e singular, conhecido como “Saravá Metal”. Um rock bem pesado mesclando influências internacionais com elementos da macumba brasileira .
Com a casa bem mais cheia a banda fez um show ótimo mesclando antigos sucessos do CD “ Welcome to Terreiro “ , lançado em 1993 , passando pelo CD “ Smells Like Tenda Espirita” , de 2000, e finalizando com novas músicas. A cada hit a plateia respondia em coro , cantando e agitando cada vez mais a pequena tenda do Circo .
Mas o melhor ficou para o final. Os Raimundos entraram com casa lotada e levam o público ao delírio logo com um de seus maiores sucessos “ Puteiro em João Pessoa “ .
O set-list foi escolhido pelo público através de uma enquete no site da banda e agradou a todos com músicas e outras mais “românticas “ como “ Mulher de Fases “ e “ I Saw You Saying”. Um repertório clássico porém sem deixar de fora músicas novas como “ Gordelícia “
O público se agitava e espremia em um frenesi a cada sucesso terminando de forma épica com “ Eu Quero Ver o Oco “ dividindo o palco com a Donca Cislene e o Gangrena Gasosa.
Com certeza um show que deixou ótimas lembranças e que dificilmente será esquecido!
Confira mais fotos do Gangrena Gasosa e dos Raimundos.
Texto e fotos: Jefferson Ribeiro