“Trago-te na Pele” é apresentada em Matosinhos, Portugal

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A partir de uma ideia original, a encenadora Luísa Pinto desafiou a atriz e dramaturga Marta Freitas a escrever um texto especialmente para este espetáculo com direção musical de Carlos Tê. A história desenrola-se no palco e na tela de cinema, transpondo a barreira entre o real e o imaginário.

No palco, a cores, Jacinto e Brígida são um casal de pintores que competem profissionalmente entre si, transportando essa rivalidade para a sua relação.

Na tela, em preto e branco, Joel e Rosa são um casal de escritores de romances que vive uma relação aberta e poligâmica.

Brígida, cansada de pintar naturezas mortas e de ser o objeto de inspiração para o trabalho de Jacinto, envolve-se com Joel e usa esse relacionamento para se inspirar a pintar a expressão humana, a expressão doentia do amor.

Da mesma forma, Jacinto e Rosa encontram-se em Paris, com a conivência de Joel e o ciúme de Brígida. Jacinto aceita pintar Rosa, mas é em Brígida que se inspira para criar. O resultado não poderia ser pior.

A rivalidade entre Jacinto e Brígida termina em tragédia, levando a artista a matar o marido. “Acabei de pintar a melhor natureza morta da minha vida”, confessa, suicidando-se de seguida.

A parelha de pintores e escritores é interpretada pelos atores Pedro Almendra e Isabel Carvalho.

Esta coprodução Cine-Teatro Constantino Nery/Câmara Municipal de Matosinhos e Casa das Artes de Famalicão pode ser vista até dia 28 de março, de terça a sábado às 21h30, e domingo às 16h.

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