Depois de nove anos em cartaz no Rio de Janeiro e mais de 150 mil espectadores, a maratona de improvisação Z.É. (Zenas Emprovisadas) chega a sua 22ª e última temporada carioca. Na estreia, dia 16 de outubro, quem sobre ao palco junto aos atores Fernando Caruso, Gregório Duvivier, Marcelo Adnet e Rafael Queiroga, é Marcius Melhem, que será o diretor convidado e vai preparar alguns exercícios de improvisação para os humoristas, e Leandro Hassum que participa como o ator convidado do dia. Essa é a primeira vez que os dois participam juntos do espetáculo.
As apresentações acontecem no teatro Oi Casa Grande, todas as terças, com duas sessões por dia, até 27/11. O espetáculo teve sua estreia em 2003 em um pequeno espaço da cidade e tornou-se sucesso de bilheteria, com sessões lotadas até hoje.
Vencedor do Prêmio Shell em 2005, Z.É. conta com a participação de um ator e um diretor diferentes a cada apresentação. O público também tem um papel fundamental, sugerindo cenas que serão interpretadas na hora. A maratona de improvisação tem tido impacto inédito no teatro brasileiro, criando um espetáculo único, diferente a cada sessão. Realizando a última temporada no Rio, o grupo tem por objetivo levar a montagem para os mais diversos estados do Brasil.
Com uma hora de duração, o espetáculo é dividido em três blocos: Um esquete de humor – com elenco; Uma aula ao vivo de teatro – o diretor convidado prepara uma aula surpresa e propõe exercícios de improvisação aos atores, comentando objetivos e resultados para a platéia; E jogos de improvisação fixos – o público sugere frases e inventa situações que serão vividas pelos atores, com coordenação do diretor convidado. Os jogos de improvisação são os mesmos, contudo com sugestões e resultados completamente diferentes. Tudo ao vivo e a cores, feito na hora.
Por Bruno Guedes
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