Amon Amarth fez portugueses bradarem em sua apresentação

A noite da última quinta-feira foi bastante aprazível para os fãs de metal da cidade do Porto. O Coliseu trouxe o viking metal do Amon Amarth à Invicta, que pode voltar a conferir a performance da banda e também ouvir ao vivo as principais canções do novo trabalho do grupo, Jomsviking, lançado em janeiro deste ano.

Para abrir a noite, o Grand Magus, banda também originária da Suécia, se apresentou pela primeira vez em solos portugueses. A banda mostrou-se competente e segura, mostrando músicas autorais durante toda a apresentação.Tocaram por cerca de trinta minutos e aqueceram o público, bastante receptivo para uma banda de abertura, para os próximos dois shows.
Após a troca do cenário, os californianos do Testament trouxeram a turnê onde trabalham The Brotherhood of the Snake, álbum lançado no último mês de outubro. A banda é um dos nomes mais importantes e influentes da cena metal mundial e com seu trash metal de qualidade já comprovada, fizeram com que o público repetisse todas as letras e não parasse durante toda a apresentação.
Iniciarem o set com Brotherhood of the snake, seguida de Rise up e Pale King. Tocaram ainda Disciples, New Order e Dark Roots antes de finalizarem o concerto com Over the Wall e Formation.
Já passava das 22h quando a montagem do cenário do Amon Amarth ficou pronta e, mesmo coberta por panos negros, o público já comentava sobre o que estaria ali por baixo. Minutos depois, Johan Egg e companhia adentraram o palco do Coliseu em meio a uma plateia eufórica e com gana de banguear!
Os suecos abriram com Pursuit of Vikings, seguida de As Loke Falls e First Kills. Durante toda a performance da banda, os fãs não pararam um minuto sequer de se jogarem para o palco. Todos falharam em seu destino final, mas os seguranças tiveram um trabalho extra com tanta gente pulando para o fosso a todo momento. Porém, nada disso serviu para desarmonizar o show, que foi realmente bom e destruidor.
Banda e público estavam entrosados e na mesma sintonia viking. A apresentação do Amon Amarth ultrapassa as barreiras musicais e torna-se um espetáculo à parte com a performance dos músicos e de personagens caracterizados com vestimentas da época da ascensão viking. A bateria estava sobre um grande capacete viking com os famosos cornos laterais. Criam até mesmo batalhas entre si e um monstro no palco, o que deixa os fãs mais alvoroçados e extasiados ainda.
O setlist contou ainda com The Way of Vikings,Cry of the Blackbirds, On a Sea of Blood e a exigida pelos fãs, Death in Fire. O grupo levou ainda War of Gods, Raise your Horns, Guardians of Asgard e Twilight of the Thunderbird.
O Amon Amarth está perto de comemorar 25 anos de carreira e, diferente de muitas outras bandas, eles vêm conquistando mais fãs e espaço ao longo do tempo. Além disso, não perdem a qualidade musical e mantêm sua proposta desde o primeiro álbum, sendo que já estão no décimo.
Johan Eggs, numa de suas interações com a plateia, afirmou que gostaria de voltar a Portugal e os fãs da banda certamente querem o mesmo. Basta aguardar!

 

 

 

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