Anna Ratto lança single e video clipe da canção “Como 2 e 2”, no dia em que seu autor, Caetano Veloso, completa 77 anos

Depois de lançar Tantas, ano passado, era hora de transpor o álbum de estúdio para os palcos, com um novo show. Ao lado da banda que inclui os dois produtores do CD, Jr Tostoi (guitarrista e produtor) e Marcelo Vig (baterista, DJ, produtor), Anna Ratto trouxeversões ao vivo do novo repertório e algumas releituras, presenças constantes na trajetória da cantora e compositora carioca. 
Agora, sua releitura para “Como 2 e 2”, de Caetano Veloso, incluída no show que segue na estrada, ganhou versão de estúdio para transformar-se em single e video clipe. O clipe leva a assinatura de Bianca Ramoneda nadireção artística e estreia hoje nas plataformas digitais, dia do aniversário de 77 anos de Caetano Veloso.
“Não tenho um só disco integralmente de inéditas. Pinçar e reconstruir clássicos e canções “lado B” de compositores-ídolos, foi virando uma característica do meu trabalho. A onda é dar vida nova, rearranja-las, surpreender os ouvidos”, pontua Anna. “No último disco, fizemos releituras de canções mais “jovens” que, de certa forma, soavam inéditas. Para o show,  senti falta de buscar mais lá de trás e me veio “Como 2 e 2”, música que sempre cantei, está no meu caderno mais antigo de violão e timbra absolutamente com o momento que estamos vivendo”, conclui. “Como 2 e 2” entrou como o único ‘bis” do show e foi ganhando cada vez mais sentido, com o retorno sempre intenso da plateia. “Senti certa urgência em grava-la. É forte, é recado, é necessidade. O arranjo é mais um golaço do Tostoi e a banda arrasou na execução”. 
Sobre o clipe ainda inédito, Anna comenta: “Gravamos  a versão e veio a ideia de transformá-la em um vídeo clipe, com o mesmo time que havia concebido, produzido e dirigido o clipe da música “Pra você dizer o nome”. Não se mexe num time desses! Convidamos Bianca Ramoneda Julia Equi, novamente”.    
“Quando a Anna me convidou para dirigir o clipe, alguns trechos da letra ficavam ecoando soltos dentro de mim:. “tudo vai mal,tudo”, “tudo em volta está deserto”. A imagem do deserto inevitavelmente surgia como ilustração de um sentimento que assola nosso tempo. Mas, o que queremos todos, se não reverter essa desertificação e transformá-la em possibilidades de vida? Foi com esse sentimento que me veio à lembrança o ballet “Cravos”, de Pina Bausch, apresentado por sua companhia no Teatro Municipal do Rio, em 97. Pina se inspirou num campo de flores que viu no Chile, na década de 80, ainda durante os anos de chumbo de Pinochet”, conta Bianca Ramoneda.
“Começamos a construir a primavera no ateliê do cenógrafo Sérgio Marimba, num trabalho coletivo de criação de mais de 1.600 flores de papel crepon. E convidamos para colaborar nesse plantio o Grupo de Teatro “No palco da Vida”, finaliza.

Ouça o single no linkhttp://bit.ly/2YhvoB8

Assista ao video clipe:


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