Beto Mejía, ex-Móveis Coloniais de Acaju, lança novo álbum solo

Após um hiato de quatro anos de seus projetos solo, Beto Mejía coloca no mundo o sucessor de seu EP “Abraço” (2012): o álbum “Wahyoob”. O lançamento é independente e também beneficente, apoiando as ONGs Santuário Terra dos Bichos (SP) e Desabafo Social (BA), com parte da arrecadação. Isso porque o download acontece no modelo “doe quanto quiser”, além da ligação com o bem estar e a vida animal estampados no nome do trabalho, em referência a um conceito ritualístico maia. “Wahyoob” é a busca por uma força arquetípica animal para se vivenciar o cotidiano, e é essa a aura que guia o novo lançamento do músico, cantor e compositor brasiliense.

Conhecido por ser o flautista do Móveis Coloniais de Acaju, trabalho que dividiu com outros nove instrumentistas ao longo de 18 anos, Beto vê em “Wahyoob” um recomeço. Com a pausa indefinida nas atividades do grupo, anunciada recentemente, o foco do artista foi para o novo álbum que já estava saindo do forno após mais de um ano em desenvolvimento. Esse renascer também coincidiu com a chegada da paternidade na vida do músico, um acontecimento que deixou sua marca na 11ª faixa do disco, “Amora”, nome de sua filha. No total, são 12 músicas de inspirações diversas; de orixás à cultura pop, passando pelas mais variadas referências sonoras percussivas, melódicas e eletrônicas.

O álbum inicia com o tema instrumental “Começo, Meio e Fim”, composto originalmente como uma abertura do show do Móveis Coloniais de Acaju, mas que nunca vingou. A intenção do músico é de abrir os ouvidos de quem acompanha essa viagem musical, traduzida em grooves de percussão e sintetizadores na linha de teclados amadores dos anos 80, quebras de partes, modulações, batuques de macumba e também a influência direta das flautas do trabalho solo de Jónsi, vocalista do Sigur Rós, na música “Fiz um Feitiço”. Entre outras participações especiais, estão Gustavo Bertoni (Scalene), André Whoong e Victor Meira (Bratislava), incluindo ainda os saxofones de Esdras Nogueira e Paulo Rogério, que o acompanharam por quase duas décadas.

Neste trabalho, ele assina ainda a produção, guitarras e baixos, todos ao lado de Kelton Gomes. Os downloads são feitos em seu site oficial.

 
Ouça!

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