Brujeria chega ao Rio de Janeiro na próxima semana

Na primeira metade da década de 1990, ‘Matando Gueros’ (1993) e ‘Raza Odiada’ (1995) revolucionaram a música pesada mundial com um death/grind violento, sujo, com letras em espanhol repletas de ironia. O enigma em torno da identidade dos músicos e os rumores de que se tratavam de personagens conhecidos do cenário, o Brujeria de imediato construiu uma carreira de sucesso, hoje consolidada com mais dois discos – ‘Brujerismo’ (2000) e ‘Pocho Aztlan’ (2016). Agora com status de banda clássica, retorna ao Rio de Janeiro no dia 17 de maio (quinta-feira), em apresentação no Teatro Odisseia.

O Brujeria tem quase 30 anos. Foi formado em 1989, no México, por músicos locais e norte-americanos com descendência latina. À época, sem a urgência em que a internet expõe os fatos nos dias atuais, ocultar os nomes reais dos músicos e alimentar boatos sobre seus rostos e também quanto a temas polêmicos e ilícitos, ajudou a criar uma mística em torno da banda, que logo estava fazendo muitos shows, com clipes na MTV e contrato com a Roadrunner.

Sempre capitaneada pelo vocalista Juan Brujo, o Brujeria já teve inúmeras formações, com músicos do alto escalão do heavy metal na linha de frente.

O novo show do Brujeria na capital carioca acontece dois anos depois da bem-sucedida F*** Donald Trump Tour, que ainda passou por outras cidades da América Latina. Matando Güeros, La Migra, Brujerizmo e Consejos Narcos são alguns dos clássicos absolutos da banda que prometem incendiar o Rio de Janeiro na próxima semana.

Junto ao Brujeria, se apresentam no Teatro Odisséia a partir das 19 horas as nacionais No Trauma e Ataque Periférico. A produção local é da Obscur. Produções, que já co-realizou a última turnê do Kadavar (Alemanha), foi a responsável pela passagem do lendário Pestilence ao RJ e trará o Mayhem à capital carioca no dia 8 de junho.

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