CCBB Rio recebe o DIGI FESTIVAL
Celebrar a cultura digital é a proposta do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro com o DIGI Festival, de 18 a 20 de janeiro de 2018, em que se fundem entretenimento e reflexão, articulados em cinco eixos: vídeo, áudio, game, realidade virtual e literatura.
Sob a coordenação geral de Eva Doris Rosental, consultoria de Heloisa Buarque de Hollanda e curadoria de Arthur Protasio (diretor criativo da Fableware Narrative Design e roteirsita de “Lazinho com você”) e Henrique Granado (diretor do Conselho Jedi Rio), a maratona transmídia de três dias contempla mostra de vídeos, games e realidade virtual; debates com produtores de conteúdo de videogames, vlogs (youtubers), websérie, podcast, vídeo digital, realidade virtual; escritores debatendo literatura digital; desconferências (formato que tem o engajamento do público para votar em assuntos apresentados por produtores de todos os portes e mídias e do próprio público, que serão debatidos naquele dia); shows de Preta-Rara (pocket show precedido de palestra sobre sua websérie), da orquestra Ritornello de Jedi (repertório de trilhas musicais de videogames, séries e desenhos, com cordas e vozes) e da banda The Screeners, que faz versões rock de trilhas de séries, games e filmes.
O convidado internacional é o norte-americano James Portnow, cocriador do canal Extra Credits, com mais de 1,2 milhão de assinantes e conhecido por entusiastas e produtores do mundo inteiro. Ele faz palestra crítica sobre sua visão dos jogos eletrônicos como elemento educativo, artístico e cultural.
A proposta dos curadores Arthur Protasio e Henrique Granado é mesmo abrangente, em conteúdo e plataformas, com foco na produção brasileira digital (cerca de 90% das atrações são nacionais), através de 32 games, 74 vídeos (sobre consciência negra, gênero e diversidade, curtas e webséries, vlogs e fanfilmes), 12 debates/palestras, talk shows, três shows, 12 desconferências e três experiências de realidade virtual.
“O DIGI Festival é uma grande festa que irá ocupar o CCBB por três dias para realmente formar vínculos e vivências com o público. A ideia não é apenas assistir, mas participar. Ou seja, um festival sobre a cultura digital – por todos, para todos”, aposta o curador Arthur Protasio.
Desconferência
Durante uma hora, os participantes do Festival poderão se candidatar a palestrar nas chamadas Desconferências, oferecendo seus temas e recebendo a votação dos demais presentes. Os quatro temas mais votados serão anunciados ao final da atividade e os selecionados apresentam o assunto para o público, na sequência. Cada participante terá 20 minutos para a apresentação do seu tema e mais 10 minutos para responder perguntas.
Os estreantes são contemplados no festival com cabines que proporcionam a experiência de gravar podcast e/ou videocast (vlog), sob orientação profissional. A curadoria pretende envolver interesses fora do universo geek também.
Cubo imersivo
Nos três dias de festival, uma instalação em forma de cubo ocupará a rotunda do CCBB com conteúdo do mundo digital, incluindo material enviado pelo público via chamadas abertas do DIGI. Ou seja, uma experiência imersiva que sintetiza o espírito do festival.
A cultura digital é multiforme e aplicável a tópicos plurais. Porém é possível resumir a um ponto: a relação entre humanos e a tecnologia. Essa cultura abarca algo maior e mais sútil do que a execução de tarefas digitais cotidianas. Ela inclui avaliação, exploração e o prazer compartilhado de ferramentas digitais, ambientes e equipamentos que facilitam a expressão de cada indivíduo.
A produção do evento é da Produção Contemporânea Automática.
DIGI Festival
18 a 20 de janeiro de 2018 Programação do festival, em anexo
Classificação indicativa: livre
Entrada franca