Dead Fish leva hardcore ao Circo Voador

No último sábado (17/11), o hardcore tomou conta do Circo Voador com o show Dead Fish, Plastic Fire e Confronto. Uma noite com mais de quatro horas de muito rock and roll e empolgação, que nem a chuva torrencial que caiu sobre a Lapa conseguiu parar.

Pouco antes de 23h, os cariocas do Plastic Fire deram o ponta é inicial na sequência de shows. Felipe (bateria), Reynaldo (vocal), Marcelo (baixo) e Daniel (guitarra) disseram estar realizados por terem tido a chance de tocar no Circo Voador. “Não vou falar que é um sonho tocar  no Circo porque sonhos são destrutíveis.” foram as palavras da banda que aproveitou ao máximo a oportunidade fazendo uma empolgante apresentação.

Para continuar os trabalhos da noite, Confronto, uma das bandas mais representativas do underground nacional despejou sua fúria e técnica característica de seus 13 anos de palcos. ”Infantícidio”, “Ocupação” e “Santuário das Almas foram alguns sucessos da noite.

Com o público devidamente aquecido, o Dead Fish abri o show com “A Dialética” e “Siga”, músicas de divulgação do seu novo DVD gravado há pouco tempo na casa. Depois de diversas sonzeiras, o vocalista Rodrigo pediu para o público pegar lápis e papel e explicou a origem da música “Afasia”. A partir de então a banda iniciou o show “ Dead Fish toca Afasia na íntegra”.

O palco de Dead Fish foi o tempo todo tomado pelos fãs, m verdadeiro festival de mosh. A sintonia entre a banda e o público era impressionante, mas como nem todo mundo sabe se comportar Rodrigo se estressou com um fã que subiu ao palco e roubou sua cerveja.

Apesar de ter 21 anos de estrada, o público de 20 e poucos anos era predominante. Fato que chama a atenção e me fez questionar: “Por onde andam os fãs originais do Dead Fish?”. O tempo passa, o público se renova e o Dead Fish continua morando nos fãs de hardcore. 

 

Por Gláucia  Xavier

 

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