Empoderamento no painel “PALAVRA DO GÊNERO FEMININO”, no Rio2C
Hoje o painel “PALAVRA DO GÊNERO FEMININO”, no Rio2C, na Sala 3 da Cidade das Artes, trouxe artistas, empresárias e produtoras para falar sobre as suas trajetórias, os desafios enfrentados e como imprimiram suas marcas num ambiente prioritariamente masculino.
Ariane Carvalho discorreu sobre a sua trajetória frente a recentemente extinta rádio MPB FM, com destaque para a manutenção de alguns programas que fazia parte da grade em outra emissora, e o evento “Samba do Zeca”, de grande sucesso no Jóquei Clube.
Carla Bensoussan contou como a música surgiu por acaso na sua vida, as complicações para se inserir no mercado machista sendo nordestina, até se tornar a única produtora mulher de grande representatividade de Recife.
Elba Ramalho dispensa comentários, mas fez um apanhado de sua trajetória, como os percalços por ser mulher e nordestina, e o ingresso nos cursos de Sociologia e Economia, quando queria muito fazer teatro. Baterista de uma banda de rock no início, pai e irmãos rigidamente austeros, sendo um grande complicador para as suas aspirações.
Começou com dezoito anos a produzir e atuar em João Pessoa. Até que o grupo Quinteto Violado a convidou para fazer temporada no Rio de Janeiro. Praticamente “fugiu” para tal intuito. Não percebeu preconceito ao chegar na Cidade Maravilhosa porque “não deu tempo”, as coisas foram todas acontecendo muito rápido.
ISA, carioca de Olaria, família ligada à música, apenas 2 anos de carreira musical, largou a publicidade, e contou todos os percalços para essa difícil transição. Assumiu que a postura forte foi associada automaticamente a ela um símbolo de empoderamento, o que além de se motivo de muito orgulho, ajudou-a bastante.
Com apresentação de Adriana Penna, foi considerado um dos grandes momentos, já nesse segundo dia, da Rio2C, com grande entusiasmo dos presentes, em sua maioria mulheres!
