Helloween e Gamma Ray levam seu metal melódico à Lapa

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Apesar do sábado chuvoso, o público compareu à Fundição Progresso apara apresentação do Helloween e Gamma Ray. A apresentação deste primeiro, começou por volta das 20h30 com a música Welcome , seguida do hit Anywhere in the Galaxy do álbum Powerplant, o show continua com os clássicos Mens, Martians and Machines e The Spirit. Com a plateia mais animada, foi hora de tocar uma do novo álbum, Master of Confusion do álbum homônimo. Cerca de um terço do show já havia acontecido quando  uma das músicas mais esperadas se inicia, era Rebellion in Dreamland, um super clássico do álbum mais famoso da banda, Land of the Free. Neste momento o público foi a loucura, cedendo aos apelos do velho Hansen, vocalista, guitarrista e fundador da banda.

1461818_10151793340688456_828986662_nA banda emendou com um outro clássico da banda Dethrone Tyranny do álbum New World Order. Após uma leve overdose de clássicos, vieram as músicas Empathy e  RIse do álbum To the Metal. Com m o show chegando ao fim a banda invoca um outro clássico, mas desta vez era um cover da banda Helloween da  época que Kai Hansen comandava a banda em 1987, a música era Future World, que começou após uma sessão de solos de bateria, baixo e guitarra, onde em determinados momentos um micro-riff da música era tocado, preparando o público para o indubitável auge do show da banda naquele sábado.

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Após o delírio com o clássico do Helloween, o gás permaneceu com as músicas To The Metal e Send me a Sign que fecharam o show da banda alemã. É quase unânime a opinião dos fãs em relação a set-list, todos tinham uma sugestão ou ajuste a fazer , foi um bom show mas com certeza não foi o melhor que a banda já fez em Terra Brasilis.

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O show principal da noite, Helloween começou alguns minutos depois , com a introdução clássica de Walls of Jericho, mas foi desapontante não ter sido seguida por Ride the Sky, mas  Eagle Fly Free. Sim, isso mesmo , a banda abriu o show com o maior clássico de todos os tempos, o resultado foi óbvio, o público já começou o show com a agitação a 1000 e Deris teve o que queria , um público empolgado e receptivo para as músicas que viriam a seguir. A apresentação continuou com Nabataea, Straight out of Hell, Where the Sinners Go e Waiting for the Thunder, músicas dos dois últimos álbuns, não são clássicos ainda, mas pela porrada e vibração , logo se tornarão. Neste momento o público brasileiro ganhou um presente que os hermanos colombianos não receberam, Hell was made in Heaven do álbum Rabbits don´t come Easy, que acaba de completar 10 anos de lançamento. A banda faz um breve break, e deixa o trabalho todo para Dani Löble no solo de bateria, aos poucos a banda começa a voltar com o clássico I´m Alive que animou a todos, então Andi Deris faz uma piadinha com o dia chuvoso que estava, e obviamente a banda joga na cara de todo mundo Where the Rains Grow , outro clássico com quase vinte anos de idade e um marco na banda por ser o primeiro álbum com a participação do desde então vocalista , Andi Deris. O show continua com mais uma música do novo álbum, Live Now, mas não dura muito tempo um piano característico começa a tocar e sabemos que é hora de cantar, mas ao mesmo tempo de descansar ao som de de If I Could Fly, a única música cantada do álbum The Dark Ride. O descanso foi extremamente necessário, pois Power veio para acabar com o que ainda restava das vozes do público, todos vibraram e com certeza foi um dos momentos mais lindos do show.

O encore começou com a presença dos músicos das duas bandas, tocaram a música Are you Metal do penúltimo álbum e outro clássico, Dr. Stein, da época que Kai Hansen comandava o Helloween. A banda sai de novo do palco e volta todo mundo junto para matar de vez o seu público com Halloween, How Many Tears e Heavy Metal (is the Law) tocadas sem parar. Infelizmente foram apenas alguns trechos, mas valeu. E finalmente o fatality veio com a música I Want Out , outro clássico da época do Kai Hansen com o vocalista Michael Kiske, cantada pelos dois vocalistas e tocada por todos os músicos ao mesmo tempo, o palco ficou pequeno para tanto Power-Metal.

Quem acha que foi ao “show” do Helloween no Rock in Rio, não sabe o que diz, o show deste sábado fez  a apresentação do evento global parecer um mero sarau.

Texto: Philippe Fernandes

Fotos: Daniel Croce

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