“Juan e a Bailarina” mistrura aventura e polêmica com grupo de idosos
O que acontece quando um grupo bastante eclético de idosos, confinados num asilo, fica sabendo que a Igreja Católica clonou Jesus, exatamente no mesmo momento em que a rotina do local vira de pernas pro ar por causa das férias e da ausência de um mês da enfermeira que cuida deles? Essa é a trama “Juan e a Bailarina” do diretor e roterista Raphael Aguinaga, que chega ao Brasil no dia 12 de abril.
O longa aborda assuntos polêmicos como doença e religião, tudo em uma grande aventura. Ao ser questionado sobre a escolha dos temas polêmicos, o diretor explicou seu ponto de vista. “Acho que um filme é um excelente veículo para colocar assuntos considerados tabu em discussão. Enriquece a estória e dá elementos para reflexão posterior. Para que não seja fazer polêmica por fazer, acho isso de mau gosto e irresponsável, por isso tive muito cuidado.”
Apesar de ser criação de um brasileiro, “Juan e a Bailarina”foi inteiramente rodado na Argentina e traz em seu elenco os grandes atores argentinos Marilu Marini, Arturo Goetz, Luis Margani, Lidia Catalano, Nelly Prince e Pablo Lapadula.
Por Gláucia Xavier