Leandro Karnal, Gregório Duvivier e Jessé de Souza no encerramento do Ciclo Ato Criador
O Ciclo Ato Criador aprenenta uma série de eventos em dezembro no encerramento das comemorações pelos seus 10 anos de atividades. O início será neste sábado, dia 3/11, com a Mesa A Cultura na Centralidade, que vai reunir o produtor Gil Marçal, a economista Eva Doris Rosental, o poeta e teatrólogo Oswaldo Barroso e o músico Ivan Machado, no Centro Cultural Mister Watkins, em Mesquita, a partir das 17h. A ideia é promover uma discussão sobre as políticas para as artes e a relação com o público que acessa os editais organizados pelo governo.
Na terça-feira, dia 6/12, a Mesa Atitudes ocupará o Oi Futuro Flamengo, com Gregório Duvivier, Bia Lessa, Elisa Lucinda e Silvio Tendler, que juntos vão discutir o ativismo e a militância dos artistas – e quais as suas consequências – na vida política do Brasil. No dia seguinte, é a vez do escritor e historiador Leandro Karnal, que também sobe ao palco do Oi Futuro Flamengo com a conferência “O Ato criador: de Prometeu a Frankenstein”, em que falará sobre ética, criação, felicidade e individualismo do mundo moderno.
No dia 13/12, o professor e pesquisador brasileiro Jessé Souza, que foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no governo Dilma Rousseff, participa da mesa Que novos atores políticos? Para falar das transformações econômicas e políticas pelas quais passam o Brasil e o Mundo. Ele estará ao lado de André Lázaro, professor associado da Faculdade de Comunicação Social da Uerj, pesquisador da Faculdade Latino americana de ciências sociais e Diretor da Fundação Santillana.
Para encerrar a 6ª edição do evento, artistas de diferentes áreas vão se apresentar na Mostra Outros Possíveis, no dia 15/12, em diferentes espaços do Oi Futuro Flamengo. O mote da mostra é compartilhar diferentes formas de ação, de atitude, de experimentação, de se relacionar e de se viver em sociedade no século 21. Mais do que propostas acabadas que resultem em bons espetáculos, interessa interagir com o seu estado de arte e vida em processo, assim como as inquietações e provocações que movem os artistas de forma individual e/ou coletiva. A ideia é experimentar, testar, ousar, refletir e compartilhar na busca de possíveis transformações – sejam elas estéticas, éticas, políticas, sociais, ambientais, educacionais, comunicacionais, econômicas, artísticas ou culturais.
O evento é realizado desde 2006 no Oi Futuro, com patrocínio da Oi, da Petrobras, do Governo do Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, sob a curadoria e supervisão da atriz, jornalista e gestora cultural Ana Lúcia Pardo. Neste ano, a série também recebe o apoio do Consulado da França no Rio de Janeiro. Todas as atividades são gratuitas.