Maria Bethânia é a atração especial da programação de aniversário do Manouche no Rio de Janeiro, em abril
Em abril de 2018, com shows de Bebel Gilberto, Otto, Simone Mazzer e Silvia Machete, abria uma pequena casa de shows chamada Manouche, na Casa Camolese, no Jockey Clube do Rio de Janeiro. Criação de Cello Camolese, sócio do restaurante e apaixonado por música, que construiu no subsolo seu “clube de jazz”.
Em seus três anos de funcionamento – e mais dois fechado em função da pandemia, num total de cinco anos de existência – o clube de cortinas de veludo vermelho no palco, sua marca registrada, conquistou elogios com uma singular curadoria que trafega sem pudores pelo feito de apresentar grandes nomes como Adriana Calcanhotto, Marcelo D2, Moraes Moreira – que fez o último show de sua vida lá -, o guitarrista de jazz Stanley Jordan e a nova sensação do R&B britânico Lianne La Havas; artistas da nova música brasileira, como Letrux, que criou um espetáculo especialmente para a casa, o “Música e Poesia”, Chico Chico, Chico Brown e Tom Veloso; projetos autorais como o “Cria”, do jornalista Leonardo Lichote, convidando grandes artistas, entre eles Gilberto Gil e João Bosco, para noites de entrevista e música; nomes eternos da vanguarda brasileira, entre eles Jards Macalé, Cida Moreira e Arrigo Barnabé; a ainda teatro, espetáculos de poesia, palestras de saberes ancestrais como filosofia, com Viviane Mosé, e astrologia, com Claudia Lisboa, e a ousadia de espetáculos de burlesco.
Mas o fato mais importante de sua existência foi ter recebido Maria Bethânia em uma bombástica temporada de quatro shows em julho de 2019 em que a abelha-rainha voltou a um palco intimista de apenas 100 lugares depois de décadas sem fazê-lo, relembrando e matando a saudade de sua estréia em boates na cidade carioca no início da carreira.
O veludo vermelho comemora aniversário em abril brindando com mais afã do que nunca sua existência e ofício, depois de tempos de desafios. Ou como costuma dizer Alessandra Debs, que assina a direção artística da casa: “voltamos mais convictos do que nunca do desejo de colocar arte no palco para embelezar e questionar este mundo non sense em que vivemos E cada ingresso comprado, sobretudo agora, é uma declaração de amor à arte brasileira”.
A programação especial de aniversário oferece ao público um recorte das atrações mais impactantes e afetivas que passaram por lá desde sua abertura. E tem direito a um presente mais que especial: a volta de Maria Bethânia, em duas datas, dias 21 e 22 de abril, sexta e sábado. Ela apresenta o show “Maria Bethânia”, que reúne seus grandes sucessos, em edição especial para celebrar o aniversário. O início das vendas destas duas apresentações será na próxima terça, dia 21/03, às 12hs, só pela bilheteria on line da casa. Nas palavras de Bethânia: “O Manouche é boa música, boa poesia, bons encontros. O Rio merece”.
“Consideramos este gesto de Bethânia mais que um presente, uma benção. Não só para o Manouche, mas para todos os palcos, artistas e profissionais que se dedicam com amor e devoção à arte no Brasil. Estes últimos tempos, de pandemia e obscurantismo, pediram nossa coragem. E é isto que a arte e a beleza são: indomáveis. Bethânia, com seu axé de Iansã no palco, vem nos lembrar disso: continuem, continuem”, comenta Alessandra. “Todo nosso amor por você, Bethânia, e o poder monumental da sua arte”, completa Cello.
Entre outras atrações, a programação conta ainda com cantora e ativista trans Assucena com “Baby, te amo – tributo à Gal Costa” (dia 01), Nina Becker com “Love, Love, Love – um ensaio sobre Caetano” (dia 13), Pedro Luis e Yuri Queiroga com o show “Terral” (dia 06),a diva do underground paulista Cida Moreira (dias 14 e 15), “Montanha de Raios”, espetáculo que reúne Viviane Mosé e Fausto Fawcett (dia 18), “High Times”, com Silvia Machete e Simone Mazzer (dia 27), o jazz americano do Martin Pizzarelli Trio (dia 28) e, no dia 29, “Corpos Indomáveis”, espetáculo burlesco, seguido da festa de aniversário oficial do Manouche.
Show: Maria Bethânia
Local: Manouche (Rua Jardim Botânico, 983 – subsolo da Casa Camolese- RJ)
Horário: 21h
Capacidade: 120 pessoas
Ingressos:
* Em pé: R$ 500,00 (levando um quilo de alimento não perecível ou meia entrada);
R$ 1.000,00 (inteira)
* Sentado: R$ 700,00 (levando um quilo de alimento não perecível ou meia entrada);
R$ 1.400,00 (inteira)
*A compra poderá ser parcelada em três vezes
Início das vendas: 21 de março, terça, ao meio dia pelo link da bilheteria digital do Manouche https://linktr.ee/clubemanouche ou na bio do instagram @clubemanouche no momento de início das vendas.