MOTTILAA apresenta: “O CIRCO CHEGOU! VAMOS TODOS ATÉ LÁ!”

Post 2

Pela terceira vez expondo na Galeria Homegrown, o artista e designer gráfico Mottilaa chega com tudo e traz sua interpretação da música “O Circo Chegou” de Jorge Ben Jor. A ideia é transformar os personagens que o cantor descreve na letra em arte para ser colocada nas paredes.

O fã do emblemático Jorge explica suas motivações: “Sou muito fã do Jorge Ben Jor! Sempre coloco seus discos para escutar e, numa dessas vezes, ouvindo o álbum “Ben”, me deu o estalo de trabalhar em cima da música “O Circo Chegou”. A letra resgata um universo circense que me faz lembrar das minhas idas ao circo quando na minha infância. Há alguns anos, fui com minha esposa num circo muito pequeno no interior do Rio. Esse dia me marcou muito. Fiquei emocionado de ver que a simplicidade, e até mesmo a precariedade, não diminuem o amor daqueles artistas de fazer o espetáculo acontecer, mesmo com menos de 15 pessoas na arquibancada. Gosto particularmente dessa abordagem bonita, lírica e tão visual que essa música tem”.

Pelas paredes podemos esperar uma série de cinco retratos baseados em alguns personagens da música e uma série de cinco telas com tamanhos de aproximadamente 40 x 50cm pintados em acrílica, além de uma outra série com diversas cenas e situações envolvendo outros personagens (também da música) e utilizando diferentes técnicas: desde desenhos a lápis de cor, nanquim, até aquarelas.

“Pretendo transportar o público a esse universo ingênuo, com clima de simplicidade e beleza de um circo de interior. Pude interpretar e criar a personalidade dos personagens de “O Circo Chegou” de Jorge Ben Jor. O palhaço Tererê (“o palhaço que é ladrão de mulher”) aparece, por exemplo, com um sutiã na cabeça e um coração vermelho pintado no peito da camisa. Pensei nele como alguém que rouba o amor de uma mulher de outro alguém, e não literalmente um ladrão que sequestra mulheres. Ben Jor tem essa liberdade de ser ingênuo em suas músicas, tanto no aspecto figurativo, quanto nas próprias letras, quando cria rimas como: “Deise a mulher do homem que come raio-“leise'” – revela.

Felipe Motta, carioca da escola de 78 e skatista desde os 10 anos de idade, teve seu trabalho enraizado na cultura de rua, o que lhe deu um suporte para iniciar-se no Graffiti. Começou a pintar os muros do Rio de Janeiro no começo dos anos 2000 assumindo alguns anos depois o alcunho de MOTTILAA e através do graffiti desenvolveu de diversos projetos, dentre eles a pintura na reforma do clássico Bowl do Arpoador, em parceria com o artista Marcelo Ment.

Já participou de exposições no Brasil e no exterior, como a coletiva Daslu Urban Art, em São Paulo, além de coletivas em Massachussets, Detroit e Portland, nos EUA. Em 2009, fez sua primeira expo individual na Galeria + SOMA em São Paulo, intitulada “O PERÚ DE MOTTILAA” e logo após, na HOMEGROWN, no Rio. Há mais de 5 anos MOTTILAA é artista advocate da marca Element Skateboards, além disso, divide seu tempo entre trabalhos autorais de arte e projetos de design do Petit Pois Studio, onde é sócio da esposa, a designer Marianna Cersosimo. Juntos desenvolvem projetos exclusivos para marcas, artistas e bandas nacionais e internacionais.

Serviço:
Período de exposição: Até o dia 7 de março de 2015
Horário: das 18h às 22hrs

Por Alessandro Iglesias

Você pode gostar...

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *