Móveis Coloniais de Acaju traz show de despedida no Imperator

Foram 18 anos de estrada, três discos, um DVD ao vivo, um documentário e muitos shows, no Brasil e no exterior. De Brasília para o mundo, o Móveis Coloniais de Acaju se tornou uma das bandas mais importantes no cenário independente brasileiro. Tudo graças à energia positiva de sua sonoridade, meio ska, meio art rock, totalmente feijoada búlgara. Agora, a banda faz escala no Rio de Janeiro com sua turnê de despedida, anunciada juntamente da pausa por tempo indeterminado nas atividades da mobília. O show acontece em 16/12 (sexta-feira), a partir das 21h, no Imperator, com ingressos entre R$35 (meia) e R$70 (inteira).

Se a tour é de despedida, o clima é de celebração e reencontro. A banda, “tão Copacabana” quanto seus fãs cariocas, aposta nas boas vibrações de suas canções para levantar o público. No repertório, músicas dos álbuns “Idem” (2005), “C_Mpl_Te” (2009) e “De lá até aqui” (2013) vão revisitar os destaques da discografia do Móveis, que ao longo dos anos foi presença marcante em alguns dos principais eventos realizados no Rio, do Humaitá Pra Peixe ao Rock in Rio.

moveis

Mas essa história começou bem antes – em 1998, em Brasília. O primeiro lançamento viria em 2001, em um EP independente. O disco mesmo só aconteceria quatro anos depois, colocando o Móveis no mapa dos principais festivais do país e, posteriormente, da Bélgica, Suíça, República Tcheca e Alemanha. O sucessor, “C_Mpl_Te”, saiu pela Trama com produção de Carlos Eduardo Miranda (Raimundos, Mundo Livre S/A, CSS) e solidificou a sonoridade de encontro entre a música brasileira e a do leste europeu, mas acrescentando outros elementos que comprovaram uma maturidade sonora mais expressiva. Naquele mesmo ano, o Móveis concorreu ao Video Music Awards Brasil 2009 como Melhor Show e Melhor Banda de Rock Alternativo, além de ser escolhido como o 5º melhor disco nacional pela Rolling Stone Brasil. Por fim, “De lá até aqui” reúne as últimas 14 faixas lançadas pela banda, novamente produzidas por Miranda e com novas influências: soul music, baladas dos Beatles, música brasileira dos anos 70.

Tudo isso se traduz em um show único e diverso, fruto também da pluralidade de seus integrantes. No palco, os saxofones, a flauta transversal, a gaita cromática, os teclados, guitarra, baixo, bateria e vozes garantem um som que transita bem entre canções reflexivas e, ao mesmo tempo, vibrantes. O segredo é a combinação de irreverência e carisma que sempre foram sinônimos do Móveis. A banda sobe ao palco com André Gonzales (voz), Beto Mejía (flauta), Fernando Jatobá (guitarra), Eduardo Borém (teclado), Esdras Nogueira (sax barítono), Fabio Pedroza (baixo), Paulo Rogério (sax tenor), Anderson Nigro (bateria).

Nada mais justo que esse reencontro acontecer no Imperator – Centro Cultural João Nogueira, um dos palcos mais efervescentes do Rio de Janeiro e um dos responsáveis por revitalizar o protagonismo da Zona Norte na vida cultural da cidade. O show já tem ingressos à venda, via Ingresso Rápido  ou na bilheteria da casa. A classificação etária é de 16 anos.

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