Novo Som: Gustavo Macacko


Capixaba morador do Rio de Janeiro, Gustavo Macacko é considerado um dos grandes poetas do novo rock brasileiro. Artista, compositor e cronista, já lançou dois discos solos (Macaco,Chiquinho e o Cavalo em 2009 e Despontando para o Anonimato em 2014), um DVD ao vivo com um documentário (Macacko ao vivo e Despontando, o filme em 2017),  e agora está em fase de produção do seu terceiro álbum intitulado Humanifesta. Seu último lançamento foi o single Passaporte para a Fé (com mais de 650.000 plays no Spotify) em parceria com Gabriel O Pensador, em julho de 2018.

Circo Lar é o primeiro clipe do novo álbum de Macacko intitulado “Humanifesta”. Um conceito que abarca os Relacionamentos Humanos + Manifestações (sociais, culturais, políticas, folclóricas) + Ritos travestidos de Festa. Seu terceiro disco será disponibilizado durante o ano de 2019 no formato de singles digitais que completarão três trilogias ao final do processo.

Com a produção musical do parceiro Juliano Gauche, e a realização da Paranauê Filmes e apoio do Circo Voador, Circo Lar traz a temática circense como manifestação cultural pra retratar o atual momento do país, onde a arte é colocada contra o muro através de uma sociedade que policia e enquadra quem não compactua com a nova ordem. O clipe, que foi gravado no Circo Voador (Lapa, Rio de Janeiro), conta a história de um palhaço que sai de casa pra exercer seu ofício, e ao se deparar com sua trupe, vivem juntos os sonhos e vícios que os artistas contemporâneos passaram a encarar. Cenas de livros sendo apreendidos em meio a referências como as tradicionais rodas de capoeira na Lapa, são parte dos enigmas que envolvem o roteiro assinado pelo próprio Gustavo Macacko.  A narrativa da composição é uma ficção inspirada num palhaço cachaceiro que abandona o Circo por um amor, e depois se arrepende. “Olhos Negros” é uma citação real retirada do diário do Palhaço Espoletão, o avô da parceira na música, Tati Wuo. 

Circo Lar foi lançado dia 24 de janeiro, data do aniversário de Macacko. “A arte precisa encontrar novas saídas e se reinventar. Escolhi o dia do meu nascimento pra simbolizar essa necessidade de renascer. É um instinto de sobrevivência onde temos que aprender a ver o novo no velho pra conseguir caminhar.”

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