NOVO SOM: Mustache e os Apaches

Em novo videoclipe para a canção “Megalomania”, Mustache e os Apaches criticam o “século do ego”. O vídeoclipe deixa revelado o lado mais descontraído dos integrantes Axel Flag (Voz, Viola, Percussão), Lumineiro (Voz, Percussão), Pedro Pastoriz – (Voz, Banjo, Violão, Kazoo), Rubens Vinícius (Voz, Bandolim, Slide) e Tomás Oliveira (Voz, Baixo).

As imagens aparecem intercaladas entre o preto e branco e o colorido, são registros da banda dos dois lados das cortinas. A ideia foi a de deixar à mostra a naturalidade e espontaneidade do grupo e seu apreço pelo teatro. Cada vez mais, a banda coexiste entre a música e as artes cênicas. Inclusive, o Mustache e os Apaches vem desenvolvendo um trabalho junto à diretora de teatro Tatiana Vinhais, responsável tanto por incendiar o lado teatral da banda, mas também pelo desenho de luz do novo espetáculo que será apresentado no Auditório Ibirapuera.  

Megalomania, terceira faixa do disco Três, é uma composição sobre a mania da grandeza e o egocentrismo. “Os pontos cardeais estão a mim equidistantes / entre grafites um diamante / entre dois a maioria / entre pretéritos o mais que perfeito / entre idéias comuns epifania”, cantam em parte da letra. “Nota-se nos versos da canção e na performance do grupo a maneira descontraída de compor e interpretar músicas que traduzem e criticam as décadas iniciais do chamado ‘século do ego’ que favorece a ascensão de figuras ‘megalomaníacas’”, explica Pedro Pastoriz.

Os vídeos foram feitos no Estúdio Nimbus e também no lançamento do álbum que aconteceu na Casa Natura Musical. Os responsáveis pela captação das imagens foram Cyndi Omoto e Alex Oliveira, que inclusive ligaram as câmeras nos camarins. O videoclipe foi dirigido pelo colombiano Juan Tijeras. Em passagem pelo Brasil, o mochileiro diretor já editou outros três clipes da banda.

Três

Com influências latino-americanas e recheado de romantismo, sarcasmo e a característica ironia bem-humorada do grupo, Três resgata às origens acústicas do grupo, que comemora 10 anos no próximo ano. Além disso, dentre as nove músicas do disco, tem participação especial do cantor e compositor Renato Teixeira na rancheira O Sol, faixa carregada pelo espírito da música caipira brasileira, desde o sotaque até melodia e ritmo. A união com o artista surgiu da identificação com temas, timbres e arranjos presentes no álbum.

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