Obra da ‘Nova Dramaturgia Francesa e Brasileira’ tem lançamento no Tempo Festival

Entre as atrações do TEMPO_FESTIVAL – Festival Internacional de Artes Cênicas do Rio de Janeiro -, que segue até 1º de dezembro, está o lançamento da obra franco brasileira ‘Punhos‘, parte do projeto  “A Nova Dramaturgia Francesa e Brasileira”, parceria entre  o Núcleo dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil, La Comédie de Saint-Étienne, Instituto Francês e Embaixada da França no Brasil. O festival apresentará apublicação e a leitura dramática da obra, assinada pela francesa Pauline Peyrade e traduzida ppor Grace Passô, de Minas Gerais, acontece no dia 1 de dezembro, no Centro Cultura Oi Futuro. 

 A iniciativa bilateral prevê duas etapas: na primeira, em 2019, oito textos de autores franceses contemporâneos são traduzidos por diretores-autores brasileiros. Publicadas pela Editora Cobogó, as obras estão sendo encenadas em festivais que compõem o Núcleo. Na segunda etapa, em 2020, os autores brasileiros terão seus trabalhos traduzidos e publicados na França e encenados no Théâtre National de La Colline, em Paris, no Festival Actoral, em Marselha, e na Comédie de Saint-Étienne.

O pontapé inicial ocorreu este ano, na MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, com a publicação e leitura dramática da peça “É a Vida” (C’est la Vie), do dramaturgo francês Mohamed El Khatib, traduzida por Gabriel F., de Brasília.

Também integram o projeto os artistas brasileiros Alexandre Dal Farra, que traduz “J’ai Pris Mon Père Sur Mes Épaules”, de Fabrice Melquiot; Jezebel de Carli, com “La Brûlure”, de Hubert Colas; Márcio Abreu se debruça sobre “Pulvérisés”, de Alexandra Badea; a Pedro Kosovski coube a tradução de “J’aibien fait?”, de Pauline Sales; Quitéria Kelly e Henrique Fontes, do Grupo Carmin, trabalham o texto “Où et Quand Nous Sommes Morts”, de Riad Ghami; e, finalmente, Renato Forin, traduz “Des Hommes qui Tombent”, de Marion Aubert.

Em 2020, serão encenados na França, por diretores daquele país, “Amores Surdos”, de Grace Passô; “Jacy”, de Henrique Fontes, Pablo Capistrano e Iracema Macedo; “Caranguejo Overdrive”, de Pedro Kosovski; “Mateus 10”, de Alexandre Dal Farra; “Ovo”, de Renato Forin; “Adaptação”, de Gabriel F.; “Ramal 340”, de Jezebel de Carli; e as peças “Maré” e “Vida”, de Márcio Abreu.

O projeto de Internacionalização da Dramaturgia dá continuidade à iniciativa do Núcleo dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil de lançar ações e plataformas de intercâmbio e internacionalização. Em 2015, o projeto Coleção Dramaturgia Espanhola, criado pelo TEMPO_FESTIVAL, com a colaboração do Núcleo e a parceria da Editora Cobogó, divulgou a dramaturgia contemporânea nacional e gerou desdobramentos: três montagens teatrais, um longa-metragem premiado no Brasil e exterior, além da indicação, na Categoria Especial, do 5º Prêmio Questão de Crítica 2016.

Ciente do potencial de articulação internacional deste tipo de projeto, o Núcleo muitas vezes cumpre o papel de embaixador da cultura brasileira. Ações desta natureza contribuem também para o desenvolvimento socioeconômico das artes da cena e o crescimento do país através de processos de internacionalização.

Neste sentido, o Núcleo dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil mantém o seu compromisso com a exportação efetiva das artes cênicas, por meio do projeto de Internacionalização da Dramaturgia, em parceria com diversos países. Para os próximos anos, estão previstas ações com obras da Holanda e Argentina.

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