Quarta edição do Rio Parada Funk 2014 ocupa a cidade em agosto

rioparadafunkA RIO PARADA FUNK (RPF) chega a sua quarta edição com motivos pra comemorar. Agora, ela faz parte do Calendário Oficial da Cidade do Rio de Janeiro. Em dezembro de 2013, o prefeito Eduardo Paes sancionou a lei 5146/2010, definindo o segundo domingo de setembro como a data oficial da RIO PARADA FUNK.

No dia 14 de setembro, o maior baile funk do planeta vai atravessar toda a passarela do samba. Diferente do último ano, quando ocupou apenas a Praça da Apoteose, a Parada acontecerá ao longo de toda a Marquês de Sapucaí.Além disso, a RPF acaba de encerrar suas inscrições com número recorde de artistas e voluntários cadastrados. Cerca de mil pessoas de todo o Brasil e também de outros países se inscreveram para fazer parte desta edição.

Este ano, a RPF ocupa a cidade 45 dias antes do grande baile. Estão previstas ações culturais e de formação, com o objetivo de integrar e profissionalizar o movimento funk em todas as suas esferas. As atividades começam no dia 5 de agosto com a abertura da III Conferência Funk. Presente desde a segunda edição, o projeto ganha força com as parcerias da ONErpm e da FUNARTE, que cede seus espaços para realização dos workshops. Durante quatro terças-feiras, entre 18h e 20h, temas ligados ao universo funk serão discutidos na Teatro FUNARTE, no Centro do Rio.

No dia 13 de agosto, o espetáculo teatro “Funk Brasil – 40 anos de baile” será apresentado no Sesi Centro. Baseada no livro “Batidão – Uma História do Funk”, de Silvio Essinger, a peça-baile traz à cena seis funkeiros que cantam, dançam e contam a história do sucesso do gênero carioca. A história começa no Baile da Pesada, no Canecão dos anos 70. Da Zona Sul ao subúrbio, o batidão toma conta do Rio e surgem dezenas de coletivos como Black Power, Revolução da Mente e Soul Grand Prix, que ocupam localidades como Leopoldina, Méier, Cascadura, Marechal Hermes, Madureira, Rocha Miranda e Oswaldo Cruz. E é neste contexto que surgem DJ Marlboro, Rômulo Costa, Mister Funky Santos, Furacão 2000, D’ Eddy e Grandmaster Raphael, entre outros.

 Entre os dias 18 de agosto e 16 de setembro, a exposição “Memória do Funk” ocupará estações do Metro Rio, da Super Via e do Teleférico do Alemão. Caixas de som cenográficas das equipes contarão a história do funk por meio de um linha do tempo com fotos e fatos marcantes. Os artistas plásticos Airá Ocrespo, Braga, Ment, Vagner Donasc e Dennis farão telas exclusivas sobre o tema, e a fotografa Maria Buzanovsky apresentará seu trabalho sobre o funk. 

Já no dia 29 de agosto será a vez da rapaziada do funk colocar os passageiros da Estação Central do Brasil pra dançar. Ao meio-dia, os dançarinos do Passinho e da Batalha dos Barbeiros promoverão o maior flashmob do funk já visto na cidade. Presente desde a segunda edição, 

 Para a sua realização, a produção da RPF conta com o patrocínio da Prefeitura do Município e do Governo do Estado do Rio de Janeiro, além das parcerias com as Secretarias Estadual e Municipal de Cultura,o Circo Voador, a SuperVia, o Metrô Rio e com a promoção da Globo. É importante lembrar que ao longo desses quatro anos, a realização da RPF só foi possível porque pôde contar com o trabalho árduo deartistas, produtores e voluntários.

 

NO RIO,A PARADA É FUNK

A RIO PARADA FUNK é um movimento que consagra de vez o funk como cultura popular carioca, mobilizando a massa funkeira em um grande encontro, mostrando que o batidão é um poderoso e eficiente agente conscientizador junto à sociedade, que pode ajudar a gerar uma juventude solidária e cidadã. Seus idealizadores têm a certeza que o funk carioca é um gênero tão contestador, diversificado, divertido e influente como qualquer outro gênero musical.

Desde 2011, a RIO PARADA FUNKcelebra a história do funk, narrando através dos grandes sucessos as quatro décadas do movimento. Desde a sua primeira edição, mais de 400 artistas se apresentaram em seus palcos, comandados por 12 equipes de som. Com o movimento nas redes sociais “#TragaSuafamília”, a Rio Parada Funk reúne em um só lugar diferentes gerações de funkeiros. No evento, é comum ver avós e netos dançando no mesmo compasso.

 

O maior baile funk do planeta, que recebeu cerca de 200 mil pessoas em suas edições anteriores, reunirá o mapa completo dos artistas do cenário funk, que como “música brasileira eletrônica” desperta cada vez mais interesse de artistas e produtores internacionais – a exemplo da cantora Beyoncé, que dançou Ah Lek Lek, durante seu show no país.

O funk se tornou um poderoso mercado em expansão, responsável por gerar atualmente cerca de R$ 10 milhões anuais para a cidade (segundo pesquisa da FGV). Seus artistas ganham cada vez mais projeção na mídia nacional e internacional, com destaque para a realização de shows na Europa e primeiro lugar em rádios estrangeiras.

Para mais informações, acesse o site.

 

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