Rita Zart estreia com o single Apatia e anuncia EP

Nome por trás da produção de trilhas sonoras de vários filmes do cinema brasileiro, como o premiadíssimo Tinta Bruta, a gaúcha Rita Zart está nos bastidores da cena musical há quase 20 anos e agora embarca em uma nova aventura. Apatia é o pontapé inicial de uma experiência que, enfim, vai fazer com que ela ocupe não só os estúdios, mas também os palcos. O single lançado hoje (22) estará no EP O Que Range, que chegou nas plataformas streaming dia 29 de novembro. Para ouvir clique aqui.

Com produção de Rita e composição assinada pela própria e por Nina Nicolaiewsky, a artista conta que “Apatia é um grito de cura, é sobre agir para provocar reação. Colocar-se em movimento, estimular-se a se comunicar e a agir mesmo quando soa para si artificial. O estado de autopreservação e introspecção que busca paz e tranquilidade quando passa do limite pode levar ao sufocamento. Então manifestar-se torna-se necessário não só por uma questão de manutenção de si, mas por uma questão social. 2018 e 2019 no Brasil pra mim foram um teste, uma provocação ao meu limite de ficar na minha. Depois de curar algumas feridas da vida, (dentre outras falências, perdi minha mãe nos meu braços em 2013, por suicídio) tive medo de não sentir mais, de ser inabalável. Esta música fala também sobre este medo de ser indiferente”. Rita e Nina se conheceram no Projeto Concha, que, com o apoio da Natura Musical, incentiva a música autoral composta por mulheres. 

Capa de Apatia – download aqui

O EP O Que Range vai apresentar influências que vão do cinema, da música brasileira experimental, do jazz, soul, tropicália, bossa nova até a vanguarda paulistana. Já Apatia buscou referências nos sons que Rita ouvia na adolescência, como The Who, com a obra Tommy, e Os Mutantes.

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