Rotting Christ faz apresentação memorável no Teatro Odisseia
No último sábado(16) o Rio de Janeiro recebeu de braços abertos, como o Cristo Redentor, a banda grega de Black Metal Rotting Christ. Com 20 anos de carreira e grandes álbuns lançados, essa seria a primeira vez que o devotado público carioca iria assistir a Sakis e Themis Tolis, dessa vez acompanhados por George e Vaggelis, na tour do novo e incrível disco “Κατά τον δαίμονα του εαυτού” (Kata Ton Daimona Eautou).
Como o show começaria bem cedo, por volta das 16h já se via o movimento dos fãs para esperar pelo cobiçado show, mas antes entramos para o Meet & Greet com a banda, momento esse de emoção para os sorteados da promoção realizada pelo Blog N´Roll Produções. Nesse momento já víamos o que esperava em palco, já que a banda, mesmo cansada de toda a turnê pelo país, se apresentou extremamente simpática e receptiva aos fãs que ali estavam aguardando para conhecê-los. Autografaram com carinho encartes dos discos lançados e DVD “Non Serviam” que alguns fãs levaram para eles. Um belo momento, depois disso, é partir pro show em si.
Nesse momento o Teatro Odisséia já começava a receber seu público e ao se aproximar o momento do início do show, a galera já mostrava a ansiedade e não deu em outra. Nas primeiras notas de “Sono L´Anticristo” o público veio ao delírio e com a banda em palco, a recepção positiva somente aumentou. Logo depois o Sr. Sakis anuncia a clássica do primeiro disco, “Passage To Arcturo”, “The Forest Of N´Gai” e começa aí um desfile de grandes músicas da carreira da banda. canções como “Athanati Este”, “The Sign Of Evil Existence”, “Transforming All Suffering Into Plagues” com as músicas do último álbum, sendo elas “Kata Ton Daimona Eautou” e “In Yumen/Xibalba”. Dois grandes momentos da primeira parte do set ficaram por conta do clássico do álbum “Triarchy Of Lost Lovers” “King Of A Stella War”, com Sakis empolgando o público com uma frase em claro e alto português e depois o cover de Thou Art Lord, “Societas Satanas”, essa abrindo um incrível Mosh-Pit na casa. Outro momento de comoção foi ao tocarem “Non Serviam”, havia fãs chorando como crianças pela casa, realmente algo para ser lembrado pra sempre.
O show foi muito enérgico até o final, onde a banda toca, “The Fifth Illusion”, fechando depois de duas horas de apresentação um show memorável para o público carioca. E ao sair do palco, a banda continua a dar aula de simpatia, atendendo a todos os fãs, conversando com cada um deles, batendo fotos e autografando, demais. Esse show é um marco para a cidade, que credencia de novo o Rio de Janeiro como roteiro de grandes bandas do mundo.
Confira as fotos:
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Texto: Augusto Hunter
Fotos: Nathan Trall