Sob a regência de Daniel Guedes, Orquestra Sinfônica Brasileira se apresenta dia 23 de junho

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Clóvis Pereira, Schubert e Tchaikovsky estão no programa do terceiro concerto da Série Romântica Brasileira, que a Orquestra Sinfônica Brasileira apresentará no próximo dia 23 de junho, às 20h. Na ocasião, a orquestra será regida pelo maestro e violinista Daniel Guedes, que também atuará como solista. O concerto, pré-gravado na Sala Cecília Meireles, será veiculado nas páginas da OSB no Facebook e no Youtube.

A apresentação terá início com a execução de “Três Peças Nordestinas”, composta por Clóvis Pereira em 1971. Seus três movimentos (“No Reino da Pedra Verde”, “Aboio” e “Galope”) comprovam as raízes pernambucanas do compositor, tendência de toda sua carreira. “A peça traduz, de forma inspirada, o folclore nordestino, levando ao ouvinte toda a atmosfera do sertão”, diz o regente convidado, Daniel Guedes. Clóvis Pereira é compositor, arranjador, pianista e regente e, entre suas peças, destacam-se frevos, caboclinhos e maracatus, além de obras para coro e orquestra. Foi aluno de Guerra Peixe, com quem compartilhou a composição da famosa “Mourão”, apresentada várias vezes pela OSB.

Em seguida, Daniel Guedes trocará a batuta pelo violino e será o solista do Rondó para violino e cordas D.438, do austríaco Franz Schubert. Obra pouquíssimo tocada nos palcos brasileiros e que simboliza o romantismo vienense do século XIX, foi composta em 1816, durante a juventude do compositor. Faz parte do repertório da música dos salões culturais da elite, provavelmente tendo sido composta para uma performance com um grupo de cordas restrito, típico de uma soirée musical da época. Considerado um dos grandes compositores da transição do classicismo para o período romântico, Schubert, que morreu aos 31 anos de idade, é autor de cerca de 600 canções.

O programa se encerra com a grandiosa Serenata para Cordas, do russo Piotr Ilitch Tchaikovsky. A peça é uma das mais emblemáticas obras do repertório para orquestra de cordas e deixa evidente o grande orquestrador que Tchaikovsky foi. Escrita em quatro movimentos, estreou em 1881, em São Petersburgo. As principais obras de Tchaikovsky – sinfonias, balés, concertos – integram repetidamente os repertórios das mais importantes orquestras de todo o mundo.

Esta será a segunda vez que Daniel Guedes regerá a Orquestra Sinfônica Brasileira. No entanto, sua relação com a OSB é bem mais antiga. Ele fez sua estreia como solista à frente do grupo, aos 13 anos de idade, e desde então, atuou como solista convidado em diversas ocasiões. “Para mim, é um enorme prazer trabalhar com o grupo de cordas da OSB, tocando e regendo. Esse programa possibilita a interação entre os músicos, por ser bem camerístico, trazendo uma colaboração bem íntima entre músicos e regente/solista”, diz.

A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:

Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é considerada um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 80 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. Em abril de 2021, a Orquestra Sinfônica Brasileira foi registrada como patrimônio cultural imaterial da cidade do Rio de Janeiro.


Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.

Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor e a NTS – Nova Transportadora do Sudeste, como patrocinadora master e a Brookfield como patrocinadora, além de um conjunto de copatrocinadores e apoiadores culturais e institucionais.

Saiba mais em

www.osb.com.br

www.conexoesmusicais.com.br

SOBRE DANIEL GUEDES:

Carioca, nascido em 1977, Daniel iniciou seus estudos de violino aos sete anos com seu pai e logo ingressou no Conservatório Brasileiro de Música. Em 1991 ganhou bolsa de estudos da Capes para estudar em Londres, tendo sido aluno de Detlef Hahn na Guildhall School of Music. Posteriormente cursou bacharelado e mestrado na Manhattan School of Music de Nova York, na classe de Pinchas Zukerman e Patinka Kopec no Pinchas Zukerman Performance Program. Estudou música de câmera com Sylvia Rosenberg, Isidore Cohen e Arnold Steinhardt e regência com Pinchas Zukerman e Mika Eichenholz. Foi vencedor de vários concursos, destacando-se o Jovens Concertistas Brasileiros, que venceu com apenas 13 anos de idade, e a Waldo Mayo Memorial Award, em Nova York, prêmio que lhe valeu concerto no Carnegie Hall tocando o Concerto n°1 de Max Bruch.

PROGRAMA:

Clóvis Pereira – Três peças nordestinas para cordas

I. No Reino da Pedra Verde | II. Aboio | III. Galope

Franz Schubert – Rondó para violino e cordas em Lá maior

Piotr Ilitch Tchaikovsky – Serenata para cordas op. 48

I. Pezzo in forma di sonatina | II. Valsa | III. Elegie | IV. FinaleSERVIÇO:

OSB – Série Romântica Brasileira

Daniel Guedes, regência e violino

Dia 23 de junho de 2021 (quarta-feira), às 20h

Concerto pré-gravado, veiculado no Facebook e Youtube

facebook.com/orquestrasinfonicabrasileira

youtube.com/sinfonicabrasileira

Acesso gratuito

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