Há 30 anos atrás, o diretor Ridley Scoot pintava um futuro sombrio para a humanidade em seu filme “Blade Runner: o Caçador de Andróides. Na trama, Harrison Ford vivia a incansável ex-detetive Dick Deckard, à procura de um grupo de androides assassinos, ao lado de Sean Young, a replicante Rachel, com quem Deckard tem um estranho relacionamento.
O filme foi lançado no mesmo ano em que “ET” e “ Jornada nas Estrelas 2- A Ira de Khan” chegavam ao cinema. Para tentar competir, a principal aposta da produção foram os efeitos especiais, que renderam apenas uma indicação ao Oscar de Melhor Direção de Arte e Melhores Efeitos Especiais. A obra de Scoot, no entanto é considerada pela crítica uma das primeira a falar sobre a revolução das máquinas, em um momento que o planeta vivia o boom do desenvolvimento da tecnologia, além de também ser um dos iniciantes a argumentar sobre o aquecimento global.
Na época, para evitar que os espectadores não compreendessem o final do filme, os produtores pediram ao diretor que criasse um desfecho mais romântico. Ridley Scoot aceitou, mesmo contra sua vontade, mas nas comemorações de dez anos do longa-metragem, em 1992, foi lançada uma edição especial com o final misterioso proposto pelo diretor. Em 2007, Scoot fez uma revelação bombástica aos fãs do filme, quando disse que o caçador de androides era também uma máquina que desconhecia o seu estado real.
Postado por Cláudio Martins
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