No próximo dia 12/06, entra em cartaz nos cinemas do Brasil o longa metragem “Amor sem Fim” (Endless Love). Inspirado no livro de Scott Spencer, o filme tem direção de Shana Feste, que também assina o roteiro ao lado de Joshua Safran. Remake do clássico de Franco Zefirelli (1981), que marcou a estreia de Tom Cruise no cinema e trouxe Brooke Shields e Martin Hewitt como protagonistas, o longa tem lançamento nacional e distribuição da H2O Films.
“Amor sem Fim” traz Alex Pettyfer (“Magic Mike” e “Eu Sou o Número Quatro”) e Gabriella Wilde (“Os Três Mosqueteiros” e “Carrie – A Estranha”) como os protagonistas Jade Butterfield e David Elliot. Na história, ela, uma menina com um futuro brilhante, e ele, um jovem carismático, vivem um intenso caso de amor. Embora pertençam a diferentes classes sociais e enfrentem a oposição dos pais, a atração que os une é inegável e inevitável.
Ao conhecer Jade, David se apaixona por uma garota que, mesmo linda e brilhante, é extremamente tímida e não consegue se relacionar na escola. Parte de sua dificuldade de integração social se deve ao fato de ter sofrido uma grande perda familiar. Com David, Jade consegue ver o mundo além dos colegas de classe e de seu mundo particular. Com o amor, David também se sente encorajado a enfrentar a vida, ganhando autoconfiança.
Para a diretora, o filme é uma história contemporânea de amor. “Fui imediatamente atraída pela ideia de fazer um filme sobre o amor e explorar temas que são importantes para mim: ser corajoso e colocar o amor em primeiro lugar. Fazer essa mensagem chegar a centenas de milhares de pessoas dessa geração é uma oportunidade incrível.”
Shana Feste queria criar uma atmosfera que levasse o público a torcer pelo casal. Seu objetivo era, justamente, expor a intensidade e a paixão do primeiro amor. Ela estava determinada a colocar isso em cada quadro do filme. “Eu queria um final feliz para a história. Eu queria que nossos personagens vencessem, que o amor triunfasse. Essa é a história: o verdadeiro amor, o primeiro amor, pode ser a coisa mais poderosa de todas”, afirma.
O elenco ainda conta com nomes como Bruce Greenwood (“Star Trek” e “O Voo”), que vive o personagem Hugh, pai autoritário e controlador de Jade; Joely Richardson (“Os homens que não amavam as mulheres” e “Academia de Vampiros”), como Anne, mãe romântica e idealista de Jade; e Robert Patrick (“Protegendo o Inimigo” e “Kill the Messenger”), como o pai de David, Harry, um mecânico que deseja que seu filho tenha a vida que ele nunca teve.
Unem-se a eles os jovens talentos Rhys Wakefield (“Uma Noite de Crime” e “Santuário”), como Keith, amoroso e rebelde irmão mais velho de Jade; Dayo Okeniyi (“Jogos Vorazes” e “The Spectacular Now”), como o imprudente Mace, o melhor amigo de David; e Emma Rigby (“O Conselheiro do Crime” e “Once Upon a Time in Wonderland”), como Jenny, a complicada ex-namorada de David, que se recusa a desistir dele tão facilmente.
Encontrar jovens atores talentosos e com a química essencial de David e Jade era a principal prioridade dos cineastas. Eles vislumbraram os artistas ideais em Alex Pettyfer e Gabriella Wilde. O produtor Josh Schwartz afirma: “A primeira vez que vimos Alex e Gabriella na tela, todos estavam conscientes da química do casal. Além do fato de ambos serem pessoas muito atraentes, é possível sentir uma conexão real entre eles.”
A atriz explica que David desperta o amor próprio de Jade. “No início, ela é bastante séria e sofre com um sentimento de culpa em relação à sua família, após a morte de seu irmão Chris. Ela tenta fazer tudo certo o tempo todo e David lhe dá licença para ser ela mesma. Jade deixa de ser reprimida e colocar tudo de lado para lutar pelo seu amor e pelas coisas nas quais acredita.”
O parceiro de Gabriella Wilde no longa, Alex Pettyfer é só elogios para com a atriz: “Gabriella é incrível”, enfatiza. “Ela tem essa beleza que pega de surpresa. Ela parece uma supermodelo, mas também é pé no chão e muito tímida – a mais bela menina misturada com a menina quieta. Ela era perfeita para Jade”.
Para produzir o filme, Scott Stuber (“Ted” e “Protegendo o Inimigo”), da Bluegrass Films, e Pamela Abdy (“Uma Ladra Sem Limites” e “47 Ronins”), da New Regency se unem a Josh Schwartz (Gossip Girl e The OC) e Stephanie Savage (Gossip Girl e Hart of Dixie), da Fake Empire. A diretora Shana Feste comanda uma equipe por trás das cenas liderada pelo diretor de fotografia Andrew Dunn (“Preciosa” e “As Vantagens de Ser Invisível”), o produtor de design Clay Griffith (“Compramos um Zoológico” e “Doce Lar”), a editora Maryann Brandon (“Star Trek” e “Super 8”), a figurinista Stacey Battat (“Bling Ring: A Gangue de Hollywood” e “The Disappearance of Eleanor Rigby”) e o compositor Christophe Beck (trilogia “Se Beber Não Case” e “Os Muppets”).
A ideia de usar como inspiração o best-seller de Scott Spencer (lançado em 1979) sobre amantes adolescentes e trazer o tema a jovens cinéfilos do século 21 partiu de Scott Stuber e Pamela Abdy. Desde o início, a proposta atraiu ótimos colaboradores. Embora o tema tenha sido explorado em filmes para o público mais velho, o objetivo era fazer um filme que fosse atraente para jovens a partir de 13 anos.
Abdy explica: “Quando Scott e eu conversamos sobre transformar “Amor sem Fim” em um filme, pensamos que seria uma boa ideia convidar Josh Schwartz e Stephanie Savage, que são o rei e a rainha do gênero adolescente. Eles criaram um portfólio maravilhoso, inteligente, que fala para essa geração: The OC, Gossip Girl e The Carrie Diaries. A partir daí, o processo de desenvolvimento começou e nós trabalhamos para fazer o melhor, a versão mais contemporânea de uma história adolescente de primeiro amor”.
Stuber compartilha do interesse de seus colegas produtores no desenvolvimento do material. Ele observa: “Eu pensei que era uma ótima maneira de explorar duas pessoas que têm altos e baixos de seu primeiro amor. A primeira vez que você sente essas emoções, a euforia, e esse grande amor expande quem você é. Assim, há uma grande tristeza quando algo dá errado. Você sente isso em um nível tal que não repetir, já que só existe uma primeira vez.”
Para Schwartz, o desafio foi garantir que o filme honrasse o melodrama clássico e parecesse trivial, mas, ao mesmo tempo, relevante. “Stephanie e eu trabalhamos juntos por um longo tempo. Amamos o drama adolescente clássico”, diz ele. “Quando você está contando uma história sobre adolescentes, tudo parece tão intenso, como a vida e a morte. Queríamos criar uma história de amor épica e moderna, mas que ainda fosse real, crível. E tem um pouco de Romeu e Julieta para isso.”
Com a narrativa da história clássica, os produtores acreditavam que seus personagens – Jade Butterfield e David Elliot – deveriam descobrir as repercussões de viver seu primeiro amor. Eles sabiam que o público-alvo deveria ver e reconhecer uma grande quantidade de seus próprios primeiros relacionamentos nesse drama.
“Eu amo filmes românticos e histórias de amor”, afirma Savage, “e algo que está presente em grande parte dos programas de TV que Josh e eu fazemos são os jovens que se apaixonam pela primeira vez – se perdendo, tomando decisões boas e ruins e vivendo uma intensa história – algo que todos se identificam. Ou você já se apaixonou e teve seu coração partido ou você quer se apaixonar. Quando você fica mais velho, muitas vezes pensa sobre aquele amor da adolescência e na primeira vez que você se apaixonou.”