O longa-metragem Infância Clandestina, coproduzido com Brasil e Espanha, foi o escolhido para representar a Argentina na corrida pelo Oscar 2013. Dirigida por Benjamín Ávila, a produção é inspirada em fatos reais da infância do próprio diretor, que também assina o roteiro em parceria com o brasileiro Marcelo Muller (Amanhã Nunca Mais).
Infância Clandestina retrata os anos da Ditadura Militar na Argentina (1976-1983) sob os olhos do menino Juan (Teo Gutiérrez), de apenas 12 anos. Seus pais, Cristina (Natalia Oreiro) e Horacio (César Troncoso), são militantes da extrema esquerda e por isso sofrem com a implacável perseguição do governo. O longa ainda conta com a presença dos atores brasileiros Mayana Neiva (a Elisa de Amor, Eterno Amor) e Douglas Simon.
O filme foi escolhido após vencer El Último Élvis, coprodução com Estados Unidos dirigida por Armando Bo, por apenas 1 voto. Infância Clandestina já foi contemplado como Melhor Filme no Festival de Cinema de União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e com o Prêmio Casa de América – Cinema em Construção no Festival de San Sebastián 2011. Além disso, está na programação do Festival do Rio 2012 e será exibido no dia 7 de outubro (domingo) no Cine Odeon, às 19h15, na presença de Benjamín Ávila e do produtor Luis Puenzo.
Confira abaixo o trailer da produção: