Foi confirmada na tarde deste domingo (9) a morte da cantora Jenni Rivera, vítima de um acidente aéreo por volta das 10 horas, horário de Brasília. Dois pilotos e outros quatro passageiros também estavam na aeronave, que desapareceu 100 km após decolar de Monterrey, no México.
As autoridades mexicanas confirmaram que os destroços do avião encontrado no município de Iturbide é o mesmo em que estava viajando a cantora mexicano-americana. O jato executivo Learjet saiu do aeroporto internacional de Monterrey às 3h15 de domingo (horário local, 7h15 de Brasília) e desapareceu dos radares quando voava cerca de 100 quilômetros ao norte da cidade, onde Jenni havia realizado um grande show na noite do último sábado. A cantora estava indo para a cidade de Toluca:
– Tudo está lamentavelmente destruído. Estamos buscando os dados dos pilotos, do avião, do estado em que se encontrava, da sua manutenção, para ter certeza do que pode ter ocorrido e qual foi a causa do acidente – disse o secretário de Comunicação e Transportes Gerardo Ruiz Esparza.
Nesta segunda-feira (10) foi divulgada no Twitter a carteira de motorista de Rivera toda carbonizada, encontrada no local do acidente. O enterro da cantora será em Los Angeles, após o reconhecimento do corpo dos familiares na cidade de Monterrey. Segundo o pai de Jenni, Pedro Rivera, homenagens póstumas serão feitas nos dois países.
Mãe de cinco filhos e de pais mexicanos, Rivera nasceu em Long Beach, na Califórnia, em 1969. Era considerada uma das artistas femininas mais importantes da música regional mexicana chamada Banda e já vendeu mais de 22 milhões de discos. Ela é também parte do júri na popular versão mexicana do programa “The Voice”, chamado de “La Voz”. Também foi a estrela do reality show sobre sua vida, chamado “I love Jenni”. No começo de novembro Jenni tinha assinado contrato para estrelar uma comédia na rede ABC que levaria seu nome.
Por Bruno Guedes