O grande concerto de Glenn Hughes no Porto

@Lívia Bueno_CultMagazine

A última noite no Porto foi tomada pelo mais autêntico e genuíno Rock n’ Roll, graças ao concerto do lendário Glenn Hughes, que apresentou-se no Coliseu do Porto Ageas para celebrar o 50º aniversário do álbum BURN, dos Deep Purple, do qual também participou.


A noite começou com Might Just Take Your Life, seguida de Sail Away e You Fool No One. O público recebeu a banda de braços abertos e com muito entusiasmo, apesar de a plateia estar sentada, podia-se notar o aprazimento e empolgação por parte dos presentes.

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O concerto foi bastante intenso e vigoroso, cheio de nostalgia e momentos marcantes, principalmente pela qualidade dos músicos envolvidos. Além de Hughes no vocal e baixo, a banda era formada por Soren Andersen na guitarra, Ash Sheehan na bateria e Bob Fridzema nos teclados. Juntos, mostraram total entrosamento e harmonia artística, o que é mesmo importante para uma banda e para o público, que consegue pressentir a boa energia e qualidade musical que recebe.

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Hughes é um verdadeiro showman e muito simpático com os fãs, com quem interagiu diversas vezes. Sempre a enaltecê-los, dizer I love you e que também amava Portugal e o Porto. Disse, numa das interações, que voltaria para o ano. Esperamos que volte mesmo! Além disso, falou diversas vezes sobre seus amigos e parceiros do meio musical, como Richie Blackmore e Tommy Bolin, a quem considerava o seu melhor amigo, o irmão que não teve. Inclusive, dedicou a canção mistreated para o futebolista português Rúben Neves, que atualmente defende a equipa do Wolverhampton, da Inglaterra.


Durante a apresentação, os músicos puderam mostrar todo o seu talento, inclusive com momentos solo. Primeiro foi Soren Andersen a mostrar todo o seu virtuosismo na guitarra, combinado com muitas poses e riffs impecáveis. Depois foi a vez do baterista Ash Sheehan, que fez com que o público e as luzes o acompanhassem durante o seu solo. O músico parecia incansável e por ele, parecia não querer parar de tocar! Não é uma crítica, pelo contrário, pois os fãs estavam a adorar e realmente foi um momento de bastante entusiasmo para ambas as partes. Bob Fridzema e Glenn Hughes tiveram o seu momento a sós durante This Time Around, numa apresentação cheia de emoção e nítido entrosamento. Vale destacar a voz e a vitalidade de Hughes: continuam impecáveis.


A primeira parte foi encerrada com You keep On Moving, quando a banda deixou o palco por alguns instantes para regressarem em grande! O público, que até então manteve-se sentado, levantou para aplaudí-los e, depois do chamado de Hughes, não voltaram mais aos seus lugares. Os fãs aproximaram-se do palco e a energia do rock n’ roll tomou mesmo conta do Coliseu. Durante a performance de Highway Star e Burn, que encerrou a apresentação, o público foi simplesmente ao delírio. Foi um encerramento perfeito e que com certeza deixou um bichinho do “quero mais” nos fãs.

Em suma, foi um showzaço! Grande concerto! Quem não foi, perdeu um espetáculo.

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