Texto: Lívia Bueno
Fotos: Fundição Progresso
Indo ao encontro de suas origens, Slash subiu aos palcos da Fundição Progresso com uma pontualidade Britânica. Bem diferente do que muitas vezes acontecia com sua antiga banda, O Guns’n Roses, às 21h30 as luzes da casa se apagaram e a multidão em uníssono clamava pelo nome do guitarrista.
Acompanhado de Myles Kennedy, vocalista da banda Alter Bridge e que vem acompanhando desde sua última turnê, Slash parece ter encontrado o vocalista ideal para suas canções, inclusive as do Guns. Myles tem um estilo próprio e uma voz potente, sem contar seu carisma e forte presença de palco. Além disso, toda a banda parece bastante entrosada, o que obviamente influencia na performance do grupo.
Halo, do Apocalyptic Love, abriu o show, seguida do clássico Nightrain, do Guns Roses. Ghost, Standing in the Sun, Back From Cali e Been There Lately, do Snakepit, vieram na sequência. O baixista Todd Kerns assumiu os vocais em algumas músicas, como: Doctor Alibi, You’re Crazy e Welcome to the Jungle, já no bis. O set contou ainda com My Michelle, Rocket Queen, Starlight, Anastasia, You’re a Lie, Not For me, Slither(Velvet Revolver), Sweet Child O’ Mine e Paradise City, responsável pelo encerramento da apresentação.
Durante duas horas o público pôde observar que Slash e sua banda têm tudo para continuarem com este trabalho magnífico. O show foi completo e sem falhas. O setlist foi bastante elogiado, já que conseguiu ser diversificado contendo canções de várias fases do artista.
Ainda que não parassem o tempo todo para conversar com os fãs, toda a banda, sobretudo Slash e Myles, interagiam como podiam com os presentes, fosse com olhares, sorrisos ou até mesmo com a emoção que conseguiram passar para a plateia. O público estava visivelmente extasiado e isso transparecia no comportamento dos presentes. Slash e cia prometeram voltar em breve.
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