Por Bruno Guedes
Com a banda Kalush Orchestra interpretando “Stefania”, a Ucrânia foi a grande vencedora do Eurovision 2022. A 66ª edição do festival ficou marcada pelo equilíbrio e a decisão saindo do voto popular, o chamado televoto. A final aconteceu neste sábado (14), no Pala Olimpico em Turim, Itália.
Cotado nas casas de apostas, Sam Ryder, cantando “Space Man”, colocou o Reino Unido em segundo lugar. Com SloMo, a Espanha completou o pódio com a sensação Chanel, cantora que foi ovacionada nas redes sociais.
Entretanto, as duas favoritas acabaram decepcionando na posição final: A Suécia, com Cornelia Jakobs interpretando “Hold Me Closer”, e a Itália, com Mahmood & Blanco cantando “Brividi”. Terminaram em quarto e sexto, respectivamente.
COMO FOI A FINAL DO EUROVISION
A noite começou com Laura Pausini, também uma das apresentadoras, cantando duas músicas e mudando de roupa a cada entrada. Logo em seguida, os shows duraram cerca de duas horas e teve grande participação popular.
Os destaques ficaram entre os favoritos. Ucrânia, Reino Unido, Espanha e Itália fizeram grandes apresentações. Mas Sérvia, Moldávia, República Tcheca e Grécia também surpreenderam, colocando mais equilíbrio na decisão.
Logo após os cantores, a votação foi aberta com mais apresentações. Entre eles, dois anfitriões que venceram edições anteriores do Eurovision: Gigliola Cinquetti cantando “Non ho l’età”, música vencedora de 1964, e Maneskin, campeão em 2021.
Durante a distribuição dos pontos, o Reino Unidos acabou vencendo no júri profissional. Houve críticas com a chamada “troca de pontuação” entre alguns países. Como Croácia e Montenegro, ex-repúblicas iugoslavas, que deram 12 pontos para a Sérvia. Assim como Chipre à Grécia, países com histórica ligação.
Contudo, tudo mudou no voto popular. A Ucrânia foi o país com maior pontuação pelo televoto e acabou vencendo o Eurovision 2022. Em seu discurso, a banda agradeceu ao apoio que os europeus vêm demonstrando ao país, invadido pela Rússia.
No entanto, criou-se um impasse. Por ser a atual campeã, a Ucrânia tem o direito de receber a próxima edição. Mas com a guerra em curso, a realização no país anda está indefinida